Efeitos do Passado
Chegamos à era em que a comunicação ocupa todos os espaços e penetra em todos os interstícios da vida. Quase como o ar que respiramos. O exercício a que o João Angelino se propôs, com a produção desta obra literária, Efeitos do Passado, é um dos maiores pavores ou complexo que a maioria das pessoas carrega no âmago: o medo de escrever! Na verdade, é uma tarefa difícil com algum laivo à frustração, quando o fluxo de ideia decidida, maliciosamente, esgueira-se para o lado passivo da memória. É um calvário intelectual desastroso! Mas o autor dessa obra assume o risco, em escrever, do que ficar vegetativo mediante a uma infinidade de acontecimentos do quotidiano, que, independentemente da sua natureza, toca um pouco a alma de cada um de nós simples mortais. Por esta razão, o poeta Carlos Drummond de Andrade, arrisca uma definição, que é genial: “escrever é cortar palavras”. Parece uma definição contraditória…mas é assim que se processo a escrita, mas sem quebrar as ideias. É dentro dessa linha, que o livro “Efeitos do Passado”, traz, à liça, nas páginas impressas, um conjunto de reflexões que, sem quebrar a essência, ajudam a elevar a consciencialização das relações humanas na edificação de uma sociedade de profícuas ideias em toda as suas vertentes. “Quem lê este livro, não será, seguramente, mais a mesma pessoa”. Este exercício de João Angelino tem este condão – Transformar. Este livro revela que tudo na vida, é uma questão de começar. Neste livro, João Angelino, às vezes corta palavras para enriquecer a escrita e transmite a mensagem ao leitor de maneira tão criativa e atraente, sem tornar a abordagem chato e amorfo. Esta obra, de maneira genial e original, é o sinal tangível de que João Angelino não deseja encurtar caminhos na sua evolução literária, procurando respeitar as etapas básicas de amadurecimento em que os leitores serão os veros juízes de tudo que realizar nesta arte de expressão das palavras.